quarta-feira, maio 30, 2012

terça-feira, maio 29, 2012

Campos terá sua Marcha das Vadias



Cartaz da edição de Brasília,
no último dia 26
Campos terá a sua versão da Marcha das Vadias, movimento que tem ocorrido em diversas cidades mundo afora e teve recentes versões brasileiras em Brasília, São Paulo, Salvador, no Rio e no Recife, entre outras. Comunidade criada no Facebook, no último sábado, 26, para reunir adesões para a marcha, conta neste momento com mais de 400 confirmações (aqui). A previsão é a de que o evento aconteça no dia 14 de julho, às 10h, com saída da Praça São Salvador.

O termo "Marcha das Vadias", que ainda assusta os menos atentos aos noticiários, teve origem em um caso no Canadá, quando um policial afirmou que as mulheres eram vítimas de ataques sexuais pois se "vestiam como vagabundas".

"As mulheres saíram às ruas com o objetivo de reafirmar a autodeterminação sobre os seus corpos e para combater essa sociedade que as educa para não serem estupradas, porém não ensina a não estuprar. As mulheres durante a marcha usam roupas provocantes: como blusinhas transparentes, lingerie, saias, salto alto ou apenas o sutiã", explica texto da organização.

A primeira Marcha no Brasil aconteceu em São Paulo em 4 de junho de 2011, organizada pela publicitária curitibana Madô Lopez. Mais informações sobre o movimento podem ser obtidas, por exemplo, no blog da marcha mais recente, a de Brasília, aqui.

[Atualizada em 31.05.12 para alteração na data da marcha, remarcada pelos organizadores]

segunda-feira, maio 28, 2012

Profissionais cobram no Congresso aprovação de lei que federaliza crimes contra jornalistas


Alex Rodrigues / Da Agência Brasil

Profissionais de imprensa pedem que o Congresso Nacional aprove rapidamente a criação de lei que transfere à esfera federal a responsabilidade de apurar os crimes cometidos contra jornalista no exercício da atividade. Atualmente, o chamado deslocamento de competência já ocorre para crimes contra os direitos humanos, instituído pela Emenda Constitucional 45/2004.

Além de pressa na votação do projeto de lei (PL 1078/2011) tratando da apuração federal para crimes contra os jornalistas, que tramita atualmente na Câmara dos Deputados, representantes da categoria cobram também a reativação do Conselho Nacional de Comunicação Social.

Para os representantes dos trabalhadores da área, os assassinatos e atentados contra jornalistas, principalmente quando motivados por razões políticas, atentam contra o direito à informação e contra a liberdade de imprensa.

De autoria do deputado federal Protógenes Queiroz (PcdoB-SP), o projeto de lei confere à Polícia Federal a responsabilidade por investigar os crimes contra jornalistas que as autoridades estaduais não conseguirem esclarecer em 90 dias, transferindo também o julgamento para a Justiça Federal.

Por outro lado, o Conselho de Comunicação Social, embora instituído pela Constituição Federal e também previsto na Lei 8.389/1991, está atualmente desativado por falta de nomeação dos integrantes. O colegiado é o órgão auxiliar do Congresso Nacional para assuntos da área.

Em audiência pública realizada hoje (26) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, destacou que a maior parte dos crimes contra profissionais da área tem motivações políticas. Sua opinião corrobora relatório do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) divulgado em abril.

De acordo com dados da Fenaj, de cada dez casos de violência contra jornalistas, seis ocorrem contra os profissionais que cobrem a área política. Somente nos últimos 12 meses, seis foram assassinados, o que coloca o Brasil na incômoda 11ª posição do ranking dos países mais inseguros para a prática da profissão, logo atrás do Paquistão.

O caso mais recente ocorreu em abril, no Maranhão, onde o jornalista Décio Sá foi assassinado com seis tiros. Além de trabalhar na editoria de Política do jornal O Estado do Maranhão, Sá mantinha um blog no qual criticava e denunciava políticos e autoridades maranhenses.

Pouco antes, em fevereiro, em Mato Grosso do Sul, pistoleiros mataram o jornalista Paulo Rocaro. Fundador do site Mercosulnews e editor-chefe do Jornal da Praça, no qual trabalhava há quase 30 anos, Rocaro publicou três livros, entre eles um com denúncias sobre a atuação de grupos de extermínio na fronteira Brasil-Paraguai.

“Nosso pessoal está sendo morto da forma mais bandida, mais covarde [possível]. Estão sendo baleados pelas costas e, na maioria dos casos, isso está ligado à cobertura política que fazem”, declarou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão do Distrito Federal (DF), Chico Pereira, um dos convidados da audiência pública.

“O cerne desta questão é a falta de justiça. As pessoas se sentem acima da lei e mandam seus recados matando um [profissional de comunicação]. E, se não ficam satisfeitos, matam outro”, disse Joedson Alves da Silva, da União do Jornalista, Profissionais da Comunicação, Cidadãos e Consumidores, para quem os trabalhadores têm que exigir dos empregadores melhores condições de trabalho, incluindo mais segurança.

Ao apoiar a proposta para que os crimes contra jornalistas sejam federalizados, o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Lincoln Macário, destacou que a garantia de segurança para os profissionais de comunicação é um tema essencial para o fortalecimento da democracia brasileira.

“A violência contra jornalistas é, talvez, a expressão máxima dos embaraços à liberdade de imprensa e ao direito da sociedade à informação”, frisou Macário, cobrando do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA) a instalação do Conselho.

“Falta institucionalidade  à imprensa e regulamentação do nosso trabalho, como no caso do direito de resposta. O Conselho não vai ser uma panaceia [remédio para todos os males], mas vai contribuir”, argumentou.

Presidente da comissão, o senador Paulo Paim (PT-RS) garantiu que o colegiado irá pedir pressa na discussão do projeto de lei de federalização dos crimes contra jornalista.

“O projeto é positivo. Com a sua aprovação, a investigação destes crimes será feita pela Polícia Federal e poderemos, assim, acelerar a descoberta de quem matou, quem mandou matar, quem torturou, agrediu ou impediu os jornalistas de exercerem sua atividade legítima de informar à população”.

Confira o que está programado para o III Balada Curta

Os curadores Wellington Cordeiro e Alexandro Florentino definiram a programação do III Balada Curta, que acontece nessa sexta, 1º de junho, às 21h, na sede da AIC. Além das atividades previstas, haverá microfone aberto para todas as manifestações artísticas, dentro do caráter experimental do evento. Confira o que está programado:


Balada Curta: sexta-feira, dia 1º junho - 21h

Vídeo:
Narradores do Açú – Curso Jornalismo UNIFLU
Ignorados – Núcleo de Criação Audiovisual do Pólo Universitário de Campos dos Goytacazes - UFF
Velhice - Núcleo de Criação Audiovisual do Pólo Universitário de Campos dos Goytacazes – UFF
Casa do Capeta – Canibal Goytacá

Música:
Noite do Vinil - Colecionador Wellington Cordeiro
Música Experimental - Dj Harlen Pinheiro
Participações: Maria Fernanda e Ivan Lee

Exposição:
Exposição Virtual de Fotografia – Casa da Fotografia de Campos
Entre os participantes estão: Alicinéia Gama, Anacele Nuffer, Antônio
Cruz, Carlos Emir, Dani Garnier, Leonardo Berenger, Livia Amorim, Mary Chrisóstomo, Mauro de Souza, Patrícia Bueno, Thiago Freitas, Thiago Macedo e Wellington Cordeiro.

Microfone aberto: Estará disponibilizado um microfone para manifestações diversas como música, poesia, etc.

Bebidas e afins:
Botequim da Imprensa – AIC

Curadoria do Balada Curta: Alexandro F e Wellington Cordeiro

Alexandro: 81225037
Wellington: 99697840

Jornalistas pressionam nesta terça por votação da PEC 33


Da Fenaj

Dirigentes da FENAJ e de Sindicatos de FENAJ concentram-se em Brasília a partir de terça-feira, dia 29,para reivindicar a votação em segundo turno da PEC 033/09 no Senado e para o lançamento, no dia seguinte, da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas. A Federação convocou os sindicatos e a categoria a promoverem atividades de fortalecimento do movimento também nos estados.

Embora a PEC dos Jornalistas conste da pauta do Senado a diversas sessões, o sobrestamento da pauta por medidas provisórias e os trabalhos da CPMI do Cachoeira vêm dificultando a apreciação da matéria. As entidades representativas dos jornalistas cobram das lideranças no Senado o compromisso firmado – e ainda não cumprido – de votação da PEC no início de 2012.

Como a maioria dos Sindicatos já confirmou presença no ato de lançamento da Frente Parlamentar pelo Piso Nacional, na próxima quarta, dia 30, na Câmara dos Deputados, a Executiva da FENAJ convocou os Sindicatos a se fazerem presentes já no dia29, para ampliar as articulações com os senadores. E reforçou o apelo para que prossiga, cotidianamente, a pressão dos apoiadores do movimento junto aos senadores via contatos presenciais, telefônicos e com o envio de e-mails.

Já o lançamento oficial da Frente Parlamentar e da campanha pela aprovação do PL 2.960/2011, de autoria do deputado federal André Moura (PSC/SE), será no dia30 de maio, quarta-feira, às 16h, no Salão Verde da Câmara dos Deputados. As entidades sindicais dos jornalistas foram orientadas a também organizarem atos nos seus Estados, transformando a quarta-feira num dia nacional de mobilização.

Jornalistas fazem paralisação de 24 horas na Grécia


Renata Giraldi / Da Agência Brasil

A Grécia amanheceu hoje (28) sem noticiários. Em meio à severa crise econômica e política, a Grécia enfrenta uma greve promovida pelos jornalistas de todo país. Por 24 horas, os profissionais de imprensa prometem suspender suas atividades em protesto contra a demissão de cerca de 30% dos jornalistas do país nos últimos meses e exigem melhorias nas condições de trabalho.
A maioria das emissoras de televisão e rádio da Grécia está sem noticiários. A principal agência de notícias do país, a ANA, parou de divulgar reportagens e a maioria dos grandes sites informativos está sem atualização. A paralisação conta com o apoio de todas as entidades sindicais do país.

As entidades sindicais defendem novos acordos coletivos e medidas que protejam os empregos dos profissionais de imprensa. De acordo com dados das entidades, desde 2010 mais de 4 mil profissionais foram demitidos e os que mantiveram seus empregos sofreram cortes até 30% dos salários.

Nos últimos dois anos, três jornais deixaram de circular. Alguns veículos deixaram de ser diários e se tornaram semanais, como o maior jornal de esquerda, To Vima, que agora só sai aos domingos, assim como o Eleftherotypia.

Jornalista brasileiro detido na Síria já está no Líbano


Carolina Sarres / Da Repórter da Agência Brasil

O jornalista brasileiro que estava detido na Síria desde a semana passada foi liberado pelas autoridades do país e chegou a Beirute, capital do Líbano, na manhã de hoje (28), informou o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty.

De acordo com o órgão, o jornalista da revista IstoÉ Klester Cavalcanti, 42 anos, foi detido pelo governo sírio por não ter se apresentado ao Ministério da Informação, procedimento exigido aos profissionais quando chegam ao país ou quando se deslocam para outras regiões. O Itamaraty informou que Cavalcanti foi preso em um local fora da capital Damasco.


Ele foi liberado pelas autoridades na última sexta-feira (25), mas só pôde sair do país hoje, porque teve de prorrogar o visto de permanência na Síria – que estava vencido – para então poder viajar. Cavalcanti chegou ao Líbano de carro, acompanhado de funcionário do serviço diplomático brasileiro.

O jornalista, que ficou detido durante seis dias, não sofreu maus-tratos ou violência física e passa bem, segundo o Itamaraty. Agora que está em situação regular, pode voltar ao Brasil quando quiser.

Klester Cavalcanti é autor dos livros Viúvas da Terra e O Nome da Morte, pelos quais ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura em 2005 e 2007.

Funk do Cachoeira na volta do Rafinha

terça-feira, maio 22, 2012

O talento secreto de Álvaro Marcos

Como uma nova edição do Balada Curta se aproxima (será no dia 1º de junho, na Semana da Imprensa), acho que vale a pena rever a incrível, exuberante e tão exultada atuação do coleguinha Álvaro Marcos na edição passada do Balada, quando contracenou com Aucilene Freitas no casal Krica e Bráulio. Olha isso:

quinta-feira, maio 17, 2012

A obra síntese do governo Rosinha


Foto: Gerson Gomes - Divulgação PMCG


Com a proximidade das eleições municipais, começarão os balanços de governos e os ataques e defesas comuns à disputa iminente. Às vezes por estar muito ocupado, às vezes por estar muito enfadado, tenho comentado pouco aqui no blog questões locais — na verdade, tenho comentado pouco quaisquer questões.

Mas, caminhando hoje pela avenida José Alves de Azevedo, me dei conta do quanto a obra da chamada Beira Valão pode ser tomada como uma espécie de síntese do atual governo municipal, tanto nos seus erros quanto nos seus acertos.

Assim como neste projeto, o governo cuida, em geral, melhor do paisagismo do que das questões estruturantes e de planejamento. As flores e os arcos melhoraram muito o aspecto do canal, mas a água podre continua a correr em seu leito.

Assim como neste projeto, a política para o ciclista é inexistente, e aquela faixa sobre a calçada, que chamaram de ciclovia, revela mais o desleixo com este tipo de transporte do que uma possível preocupação.

Assim como neste projeto, a transparência nos gastos municipais continua a ser um sonho distante, como qualquer cidadão pode conferir em uma visita ao “Portal da Transparência”, com suas enigmáticas rubricas como “Obras e instalações”, ou “Outros serviços de terceiros”.

Assim como neste projeto, a história e a cultura do município não são prioridade do governo. A obra em nada faz referência à importância histórica do local e nem um mísero monumento ou memorial foi previsto pelos arquitetos.

Mas, assim como neste projeto, o pouco que se fez deverá parecer muito aos olhos de uma população que experimentou dias em que mal havia prefeitura para se cobrar algo, tamanho o abandono. Isso será suficiente para reeleger a prefeita com tranquilidade, caso não ocorra alguma daquelas tradicionais intempéries judiciais. Bastará comparar a Beira Valão atual com a Beira Valão dos recentes governos anteriores.

sexta-feira, maio 04, 2012

Assista Programa Observatório da Imprensa sobre o pré-sal e a mídia das regiões do petróleo


O Programa Observatório da Imprensa, da TV Brasil, produziu edição especial, comemorativa dos seus 14 anos, sobre os impactos do pré-sal na imprensa do interior. Foram ouvidos jornalistas, professores e donos de veículos de comunicação em cidades como Campos, Macaé, Vitória e Santos. Confira a íntegra:


Bloco 1



Bloco 2



Bloco 3



Bloco 4



users online