segunda-feira, junho 27, 2005

Epígrafe dos 22 anos
Em algum lugar no centro do Rio há um sebo, ao lado de um botequim, cujo nome é "Suba à direita".

Belo gol contra
Em matéria sobre uma mostra de cinema e exposições sobre o movimento punk, no CCBB, o local foi descrito assim: Centro Cultural Bando do Brasil.

Admitamos
Se tivesse que escolher uma coisa que eu gosto muito no governo Lula, citaria isso aqui.

Causos e mais causos
Olha aí o blog do seu Pimentel, Chicão para os íntimos, pai do nosso bravo ZH.

A realidade venceu a esperança
Tem artigo novo na Gaveta.

sábado, junho 25, 2005

Blog do Vizinho de Roberto Jefferson
Fanfarronice.

sexta-feira, junho 24, 2005

Dúvida
A fonte deste blog mudou ou fui eu que troquei de óculos? Simone Pedro diria que isso tem qualquer relação com o fato de a grande maiora dos jornalistas daqui já terem chegado aos 30.

Por um triz
A taróloga Vera Tanka, que escreve suas previsões no Extra, faleceu na tarde de hoje. Antes, porém, enviou à redação a carta de amanhã, que simboliza, justamente, a morte.

[contos minimíssimos]
Professor de português da rede estadual entra no ônibus:
- Eu poderia estar matando, roubando, ou cometendo outros gerúndios. Mas estou aqui na condição de sujeito subordinado para exclamar por sua atenção. Sou professor da rede pública e preciso da sua ajuda para sobreviver. Já apelei para orações, diretas e indiretas. Tentei parênteses e amigos, mas encontrei muitas reticências. Por isso, peço que comprem estas jujubas. Conto com a sua concordância. Obrigado.

quinta-feira, junho 23, 2005

Sobre Adorei a mesinha, do Zumbi do Mato.

COMEZINHA
Eu ouço Zumbi do Mato. É isso que eu tenho pra dizer procê hoje, dotô. Que essa terapia sua tá furada demais. Que eu vou embora daqui. Que eu encontrei minha salvação. E ela tá num disquinho prateado. Ó o nome, ó o nome: Adorei a mesinha. Pegou, pegou a sutileza ? Num pegou ? Eu vou te contar, dotô dos manicômio. Que é pra tu ficar salvo também, ouié. Canta comigo – com um sorriso no umbigo – essa parte da musiquinha Detestei a mesinha, dotô dos pinel. È assim, ó, ó: teeeeenho trinta anos e desiiiiistiiii de ser nooooormal ... Isso aí sou eu, isso aí sou eu. Agora segue a instrução: pula aí como se tivesse endemonhado e canta ... Meu filho diferente, meu filho diferente, meu filho diferente ... feito de um jeito espeeeeecial. Sacode os braços, dotô duma figa. A gente precisa se libertar. E a libertação tem que ser completa. Me arranja um din-din. Eu gostei do disco, mas não tenho dinheiro pra comprar. Que cê tá lamentando aí, dotôzinho ? Que eu sou o primo pobre do Kassin ? Puá.

[pra você que não entendeu nada, aí vai:]

Adorei a mesinhaé o título do terceiro CD cometido por essa trupe de insanos não-lineares auto-denominada Zumbi do Mato. Aproveitando os 15 anos completados em 2005, a banda – precisa dizer que é cultuada no underground carioca e arredores ? – mostra as caras novamente no mercado fonográfico – hã ? – ainda mais sarcástica e plena de referências bem-sacadas. O que, na real, não é nenhuma novidade, uma vez que estas são algumas das características mais marcantes do Zumbi do Mato. As outras são impróprias para este horário.
A experiência de ouvir Adorei a mesinha é comparável a, vejamos, sair de uma centrifugadora e dar de cara com um portal dimensional – acreditem em mim; acabei de ouvir o CD e olhem só onde vim parar ... Ou seja: se vocês entrarem numas de parecerem incautos frente ao Zumbi do Mato, irão ficar perdidos, manés. Se me fosse permitido sintetizar melodia e letras desta banda, nesse CD, em apenas um adjetivo, eu tascaria: desconcertantes. Mas aí vocês achariam que eu tô inflando o ego dos caras.
Para acabar com essa impressão, tomemos como exemplo pedagógico a música Deficiente Emocional. Ouçam: tenho de passar a frente na fila pro psicanalista/senão a cuca grila/poder pagar esporro a hora que eu quiser/preciso de passe livre pra tua mulher. Ou então recorramos à inveja criativa deste que vos escreve: Adorei a mesinha tem umas frases que eu gostaria de ter pensado, como quem coça minha colcha/é o edredão do pé, devidamente pinçada de Campanha pela moralização das faculdades de Direito – que tem um final meritório, diga-se de passagem. Ainda sobra munição para brincar com um velho camarada dos músicos em Primo Pobre do Kassin. Vejam as imagens: o meu disco do Ramones/veio arranhado na faixa dezoito/o dele também, mas ele disse/que era um remix e foi pra novela das oito,/foi bem assim!!/eu sou o primo pobre do Kassin!
Acabei de ser informado que preciso concluir por aqui este release. Melhor recorrer então à uma observação de efeito: Zumbi do Mato, para comemorar devidamente estes 15 anos de atividades esquizóides, resolveu fazer um CD memorável – e não é que conseguiu, amiguinhos ?

[release encomendado por Löis Lancaster, vocalista do Zumbi do Mato]

quarta-feira, junho 22, 2005

ô inveja!
Quando é que nós vamos fazer algo parecido com isso numa 28 de março?

terça-feira, junho 21, 2005

Coleguinhas, uni-vos

Hoje é Dia Nacional em Defesa da Formação e Regulamentação Profissional do Jornalista. Leia carta da Fenaj:

Carta à Sociedade

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), os 31 Sindicatos de Jornalistas a ela filiados em todo país e o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) solicitam a sua adesão à campanha nacional que estamos promovendo em defesa da formação universitária específica de jornalista como condição essencial ao registro para o exercício profissional.

Há quase quatro anos, os jornalistas desenvolvem esta campanha para recuperar um dos pilares da sua regulamentação profissional: o item III do Artigo 4º do Decreto 83.284/79, derrubado por decisão judicial em 1.ª instância. Foi em outubro de 2001, através de liminar da juíza substituta Carla Rister, da 16ª Vara Cível da Justiça Federal, 3ª Região, em São Paulo, que suspendeu a obrigatoriedade da exigência do diploma de Curso Superior de Jornalismo, reconhecido pelo MEC, para a obtenção do registro profissional.

Desde então, com o apoio de todos os Sindicatos de Jornalistas do País, a FENAJ trava uma batalha na Justiça Federal paulista tentando reverter a decisão. O processo permanece, desde dezembro de 2003, no TRF-3ª Região à espera da análise de recurso impetrado pela FENAJ e Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.

É importante esclarecer, já de início, que a defesa da formação específica para o exercício do jornalismo está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham um alto nível de qualificação técnica, teórica e principalmente ética. Com este entendimento e:

considerando que, depois de 60 anos de regulamentação profissional e 80 de lutas pela formação superior em Jornalismo, enfrentamos agora a clara ameaça do fim de quaisquer exigências legais para o exercício da profissão de jornalista;

considerando que o ataque à profissão jornalística é mais um ataque às liberdades sociais e às profissões em particular, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo;

considerando que a decisão judicial acarreta claros prejuízos à ética profissional, avilta as condições de trabalho e salariais dos jornalistas e abre espaço para a contratação, nas empresas jornalísticas, de apadrinhados políticos e ideológicos sem a essencial formação específica na área;

considerando que a existência de uma imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional qualificada;

considerando que uma das formas de se preparar, de se formar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em jornalismo e que já existe liberdade garantida para quem quiser expor sua opinião na imprensa, como entrevistado ou articulista de uma determinada área;

considerando, finalmente, que se a decisão for mantida, atinge profissionais e estudantes de jornalismo numa de suas principais conquistas, desrespeita as identidades de cada área (e com isso desrespeita também as demais), e fere frontalmente a sociedade em seu direito de ter informação apurada por profissionais, com qualidade técnica e ética, bases para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas, atacando portanto o próprio futuro do país e da sociedade brasileira;

solicitamos o seu engajamento nesta campanha em defesa da formação superior específica para o exercício da profissão de Jornalista, através da promoção e/ou participação em atividades programadas pela FENAJ, Sindicatos e FNPJ e também do envio de moção de apoio para: STF (Supremo Tribunal Federal), TRF 3ª Região (Tribunal Regional Federal da Terceira Região), STJ(Superior Tribunal de Justiça), Procuradoria-Geral da República, Câmara Federal e Senado, Procuradoria-Geral do Trabalho,Tribunal Superior do Trabalho e Conselho Superior da Justiça Federal, além do encaminhamento de uma cópia para a FENAJ. Os endereços eletrônicos seguem abaixo. O modelo de moção está em anexo e também pode ser encontrado nos sites da FENAJ, do FNPJ e dos Sindicatos em todo o país.

Brasília, junho de 2005
Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) Fórum Nacional de Professores de Jornalismo(FNPJ) Sindicatos de Jornalistas

A primeira vez
Ontem, por volta das 21h00, o jornalista João Paulo Arruda foi assaltado na Avenida Mem de Sá, na esquina da Praça da Cruz Vermelha. Três meliantes o abordaram, um deles com uma pistola prateada. Roubaram a fabulosa quantia de R$ 5,00. Por via das dúvidas, temendo represálias, o jornalista já trocou a fechadura do apartamento.

[momento am]
Um abraço para Jules Rimet e Alexandro F, que hoje fazem aniversário. Coitados.

segunda-feira, junho 20, 2005

Tentáculos
Corre na Internet uma lista com os programas de rádio em que o "irmão Garotinho" oferece "palavras de conforto, reflexões de fé e otimismo econselhos bíblicos para ouvintes que buscam harmonia e paz". Ao todo, são 181 rádios em todo o Brasil. A grande maioria em São Paulo.

Os heróis morreram de overdose de informação (Ou por que as crianças não achariam graça no Batman)

* Para disfarçar, Batman encomendou 10 mil máscaras de uma empresa no Japão. Acontece que, na mídia globalizada dos tempos atuais, sua imagem estaria na capa dos jornais do mundo inteiro, e, em pouco tempo, sua identidade não seria mais nenhum mistério.
* Bruce Wayne é um milionário excêntrico, notícia no jornal local (ganhou meia página com a manchete "milionário bêbado incendeia a própria mansão"). Cade os paparazzi de Gotham City? Cade as revistas Caras, Contigo? Ao ser perseguido pelos policiais, um helicóptero até transmitiu tudo ao vivo, como nos melhores (!) programas policiais que assolam nossas tardes.
* O Batcarro (e outras grandes invenções da empresa Wayne) não saiu em nenhuma publicação científica? Como o governo norte-americano não quis investir em tão poderosas armas de guerra?
* Comissário Gordon não conhece nenhum jornalista? Como ele consegue aquelas informações tão preciosas? Como ninguém o transformou num Garganta Profunda?
* A Liga das Sombras é uma espécie de grupo revolucionário composto por desgostosos com sociedades corruptas. Queriam acabar com Gotham City, envenenando a água da cidade. Cataguazes?!

[momento am]
Abraços para a coleguinha Flávia Ribeiro, que precisa parar com essa vida de passar roupa!

sábado, junho 18, 2005

O futuro é vórtex
Júlio Daio Borges se vê às voltas com as revistas eletrônicas. E pergunta o que será de sites como Paralelos, Cronópios e Patife.

Escreva !
Manja Marpessa de Castro ? Olha aqui ó.

quinta-feira, junho 16, 2005

Consulta engatilhada
Diz aqui que o TSE quer realizar em 23 de outubro próximo uma consulta popular sobre a venda de armas no Brasil. Para isso, precisa de aprovação do Congresso. Tenho visto por aí carros com o adesivo "Desarmar o cidadão não é solução". Sei não, temo pelo pior.

quarta-feira, junho 15, 2005

"Aventuras e desventuras

Três da manhã de um sábado qualquer. Felipe Sáles, tendo bebido todo o dinheiro de que dispunha, invade meu apartamento na Lapa para dormir na sala. Chega em hora imprópria e é expulso por mim, que sou obrigado a sair pelado do quarto. Sem dinheiro para pegar um ônibus até seu apartamento no Flamengo, senta, desolado, no meio-fio da Joaquim Silva. Revira a bolsa e acha dois contos. Vende cada um por R$ 1,00 e finalmente consegue dinheiro suficiente para não ter que andar até o Flamengo. Essa história precisava ser contada", João Paulo Arruda.

segunda-feira, junho 13, 2005

Ainda blogs e jornalismo
Tem artigo novo lá na Gaveta.

domingo, junho 12, 2005

Tá de sacanagem
Mais um especial do Aglomerado Terra Plana. Dessa vez, o mote é Fui ao sex shop e lembrei de você. Propício para o Dia dos Namorados.

sábado, junho 11, 2005

Marginais do além-mar
Tal como cá, ò pá, Portugal também tem arrastão. A diferença é que lá, quem ataca, são "vários grupos que reuniam mais de 500 jovens", enquanto aqui são vários bandos de marginais, pivetes, bandidos. A outra diferença é o número expressivo de miseráveis revoltosos: se um grupo desse tamanho invade as areias de Copacabana dá até pra começarmos a Revolução.

quinta-feira, junho 09, 2005

Mais um ?
Ahá. Eis aqui outro Especial Patife.

Profano, profano...
Uma das mais respeitáveis colunas da imprensa campista mandou avisar: na Festa do Santíssimo Salvador haverá o show, dentre outros, do grupo Chicrete com Banana. Sim, ele escreveu isso. Confira com seu próprio browser.
PS.: Roubei o furo do JP.

quarta-feira, junho 08, 2005

"Copa do Mundo

Conversa ocorrida lá em casa, no domingo. Jogavam Brasil e Paraguai e começamos a falar sobre a Copa do Mundo da Alemanha. Estavam presentes Gileno Azeredo, César Ferreira, Rafael Fernandes, Karla Perrout, Elisael Barros, Luciana Lucky e Carla. A idéia era que seria grandioso um jogo entre Israel e Alemanha. Foi quando algum gaiato disse: 'e nos intervalos, os jogadores de Israel iam achar que o vestiário estava meio quente, e todos desmaiariam ao ligar os chuveiros. Resultado: vitória alemã por WO.'"

João Paulo Arruda publicou às 14:42

terça-feira, junho 07, 2005

Malditos gravadores em salas de aula
Olha só isso!

Primo pobre dos jornalões
O JB tenta, em sua edição de hoje, dar a bocada que lhe cabe neste banquete do mensalão. É justo. Afinal, o jornal foi o primeiro a dar a história, há nove meses, após denúncia do deputado Miro Teixeira. Mas o outro lado da moeda é a comprovação de que o JB vai mesmo mal das pernas, com insignificante peso nacional. A história só ganhou repercussão depois de ter sido publicada pela Folha de São Paulo, na última segunda-feira.

Patinho feio vende bonito
Enquanto isso, de massacre em massacre, de fofoca em fofoca, o Extra vai correndo por fora, e já é o jornal mais vendido do país, batendo a Folha.

segunda-feira, junho 06, 2005

Secretária eletrônica
No momento não posso atender. Ainda estou sob impacto das declarações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), hoje, na Folha de São Paulo.

A propósito
Na entrevista de Jefferson, quando ele diz que ao PTB foi oferecido o mensalão de R$ 30 mil que vinha sendo pago aos parlamentares do PP e do PL, algo me pareceu familiar. Disse o deputado: "Sou contra. Isso é coisa de Câmara de Vereadores de quinta categoria. Vai nos escravizar e vai nos desmoralizar".

A propósito 2
Tímida, acuada, protocolar, a resposta do PT às declarações. Parece uma assinatura de culpa no cartório.

sexta-feira, junho 03, 2005

A força do Orkut
Enquanto isso, o MP investiga crimes de racismo em comentários no Orkut.

A força do blog
Como qualquer jornalista, Ricardo Noblat tem livre acesso aos confins do Senado Federal através de prévio credenciamento. A diferença é que em seu cadastro não consta nenhum grande veículo da mídia brasileira, mas, um simples blog. Num de seus posts, ele atacou o senador petista Eduardo Suplicy por não apoiar a CPI dos Correios, indo de encontro a toda a sua história pessoal e política. Um grande número de internautas comentou o post nervosamente. Tempos depois, como se sabe, Suplicy resolveu apoiar a CPI. E, ao defender sua nova posição, em discurso, citou como um dos argumentos o grande número de (e)leitores repudiando sua atitude em comentários na Internet.

quinta-feira, junho 02, 2005

Vamos lá, gente!
Daqui a pouco, às 19h, tem Lúcia Santaella na Academia Campista de Letras.

quarta-feira, junho 01, 2005

Elegíveis
Saiu a decisão do TRE. Os Garotinho levaram a melhor. Aqui.

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